segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PMs achavam que não seriam presos se matassem juíza, diz Beltrame

Um mês após a juíza Patrícia Acioli ser assassinadana porta de casa, em Niterói, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda-feira (12) que o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda achavam que não seriam presos se matassem a magistrada.
Ainda de acordo com Beltrame, nesta segunda, peritos apreenderam todas as armas calibre 38 e 40 do batalhão de São Gonçalo. A polícia quer descobrir quais delas teriam sido usadas no crime. "O que interessa é a busca pela verdade. Todas as armas do 7º BPM, calibre 38 e 40, foram apreendidas. O ideal seria que não tivesse acontecido, mas em acontecendo, nós temos a obrigação de apurar", afirmou o secretário em coletiva de imprensa.
De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o inquérito só será concluído em 30 dias, depois que a polícia descobrir de qual arma partiu o tiro que matou a juíza. "Três policiais estão identificados, mas o sigilo ainda é uma cautela necessária para localizar a arma usada na execução. Temos a filmagem do dia do assassinato em que Patricia está sendo seguida por uma moto com duas pessoas", afirmou.
No domingo (11), a Justiça do Rio decretou a prisão temporária dos três PMs suspeitos de participar da morte de Patrícia. Os mandados de prisão foram expedidos pelo plantão judiciário de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/09/pms-achavam-que-nao-seriam-presos-se-matassem-juiza-diz-beltrame.html

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