Rolando Massinha ,
dono da Kombi que
serve de espaguete a nhoque na Avenida Sumaré, o empresário Rolando Vanucci
investe agora em novo restaurante com cardápio variado de hambúrgueres.
Num de seus impulsos inconsequentes, o empresário Rolando
Vanucci empregou o pouco dinheiro que sobrou da venda de sua casa numa Kombi que, veio saber mais tarde, não funcionava. Trocou a
bateria do automóvel, deu partida, fez as
rodas girarem e saiu em busca de resolver seu segundo problema, encontrar uma
utilidade para ela. A primeira opção que lhe veio à cabeça, transformá-la numa perua de cachorro-quente, não
convenceu. Sentado no meio fio num fim de tarde e já sem esperança, ocorreu-lhe
a ideia definitiva: um restaurante móvel de macarrão. Nascia ali
o Rolando Massinha, que hoje serve em torno de 60 porções de espaguete, nhoque,
ravióli, capeletti e fettuccini numa esquina da Avenida Sumaré.
Quando apostou na ideia – a
princípio maluca – de vender macarrão dentro de uma Kombi, Rolando tinha 47 anos. Já havia trabalhado de
fotógrafo, organizador de festas, vendedor, animador de trio elétrico, pintor,
empreiteiro. Entre uma e outra investida, ficou sem
emprego e, com vergonha de pedir
ajuda à família, foi morar na rua. Dormiu por cerca de seis meses na rodoviária
de Belo Horizonte, para onde havia se mudado a fim de gerenciar uma loja de
shopping. Emagreceu 27 quilos. Durante o tempo sem casa, costumava observar
donos de peruas de cachorro quente trabalhando. “Imaginava que poderia ter o
meu próprio negócio um dia”, diz.
Certa vez, uma amiga de família abastada da capital mineira
soube do paradeiro de Rolando e lhe ofereceu abrigo, além de um dinheiro para
recomeçar a vida. Ele foi morar de favor numa das propriedades da família, e
tentou começar um pequeno negócio ali mesmo. Convidou
alguns conhecidos para experimentarem sua especialidade: fettuccine à
bolonhesa. Passou a servir o macarrão das dez da noite às seis da manhã para um
público boêmio de jornalistas, atores e músicos. Em um mês, o restaurante
estava nas colunas sociais. Não decolou. O ajudante de Rolando, segundo ele,
roubou tudo que tinha na casa e fugiu.
Rolando voltou a São Paulo, juntou dinheiro
como empreiteiro de obras e comprou a Kombi. Nas primeiras semanas, não vendeu uma porção sequer de
massa. “Pensei em desistir um milhão de vezes, mas não podia”, afirma.
“Precisava pelo menos recuperar os gastos com os ingredientes”. Até que mudou o
veículo de lugar – e acertou. Há
seis anos, está no estacionamento de uma loja de lingerie. Usa a energia elétrica e as vagas
para os clientes pararem seus carros. Em troca, ajuda a deixar o local mais seguro. Vender comida nas ruas de São Paulo é proibido por lei –
exceto cachorro quente. Rolando, entretanto, não está irregular. Como a Kombi
está estacionada dentro de um estabelecimento particular, é como se fosse parte do negócio.
A mais nova empreitada do chef – ele tem ainda um restaurante em Perdizes que funciona como showroom para suas invenções
– é o Rolando Cumidinhas, no Mercado Municipal de Pinheiros. Vai servir
hambúrgueres variados (criações do próprio Rolando), acompanhados de arroz,
feijão e salada. Cordeiro, costela e camarão são alguns dos sabores. “Minha
comida é pura intuição”, diz. No futuro, planeja espalhar mais Kombis pela cidade, além de vender brigadeiro gourmet em saquinhos
de chup-chup. “As ideias não param de chegar à minha cabeça”.
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