terça-feira, 25 de junho de 2013

Audi TT RS

No Brasil, versão RS marca a festa de 15 anos do TT


Por Péricles Malheiros | Fotos Marco de Bari | 06/06/2013



Desenho é, disparado, o elemento mais importante de um automóvel - seja ele da categoria que for. Ao Audi TT cabe o privilégio de ter sido criado e reestilizado por dois dos mais importantes designers da indústria automotiva: respectivamente, Peter Schreyer e Walter de’Silva.

Anunciada em agosto de 2012, a chegada definitiva da versão RS do TT à rede só ocorreu em outubro. Hoje, o modelo com motor 2.5 turbo de 340 cv custa os mesmos 399 000 reais da época do lançamento. A unidade cedida para nossa avaliação é completa, contando inclusive com o único opcional disponível: bancos dianteiros do tipo concha com ajustes elétricos, por 15 000 reais. Controles de estabilidade e tração, ABS e airbags frontais e laterais são de série, assim como o Audi Magnetic Ride, sistema que, segundo a Audi, permite reduzir a altura da suspensão em 10 mm, além de enrijecer os amortecedores. Tudo isso em milésimos de segundo, bastando apenas pressionar um botão no console.

Outros botões ajudam a evocar o "lado negro" do TT RS. Para efetuar uma largada avassaladora, é preciso ainda desativar o controle de estabilidade, deslocar a alavanca do câmbio para o modo Sport e, simultaneamente, pisar com o pé esquerdo no pedal do freio e, com o direito, no do acelerador, fazendo o giro se elevar. Luz verde! Basta tirar o pé do freio, continuar acelerando fundo e sentir o TT RS disparar. Segundo a Audi, 4,3 segundos depois, o esportivo está a 100 km/h.

Na cidade, o ideal é rodar com o RS na configuração mais mansa. Mesmo assim, como esperado, o TT não se dá bem com lombadas, buracos e valetas, por causa da altura reduzida em relação ao solo e dos pneus de perfil baixo.

Não espere grandes luxos: fruto de um projeto com algum tempo de estrada, o TT não oferece itens como câmera traseira, ar digital bizona ou piloto automático adaptativo. Atrativos como esses devem ficar mesmo para a nova geração, prevista para estrear em 2014.

VEREDICTO

Não é barato. E, por se tratar de um carro de imagem, a proximidade da chegada da nova geração joga contra o modelo atual.

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