Veja todos os resultados dos crash tests realizados pela
Latin NCAP para carros vendidos na América Latina desde 2010
Proteção fraca
São Paulo - A Latin NCAP – programa independente
de avaliação de carros novos vendidos na América Latina e
Caribe – divulgou nesta terça-feira os últimos resultados de sua fase piloto de
testes de colisão - ou crash tests. Faltavam
apenas os resultados do Ford Ecosport e do Hyundai HB20. O programa foi iniciado em 2010 e
teve três fases.
No geral, os carros
vendidos na América Latina oferecem proteção
pior que os mesmos modelos vendidos na Europa, e ainda há muitos modelos cuja
versão mais básica não conta com airbags.
Os testes da Latin NCAP mostraram que
airbags, uma estrutura estável (que deforme pouco) e bons cintos de segurança
fazem toda a diferença na segurança dos ocupantes de um
veículo durante uma batida. A proteção para crianças também foi
baixa em muitos casos, sendo que nenhum modelo atingiu a nota máxima. Muitas
vezes as cadeirinhas não são compatíveis com os veículos,
e poucos modelos oferecem sistema de engate Isofix, considerado o mais seguro.
Todos os modelos são
testados nas suas versões mais básicas (ou superiores, se patrocinados pelas
montadoras) e se chocam frontalmente com um objeto deformável, que representa
outro veículo, a 64 km/h, segundo os padrões adotados pela Euro NCAP. Os
bonecos representam dois adultos no banco da frente e duas crianças no banco de
trás, em cadeirinhas, sendo uma de três anos e outra de um ano e meio. Os
modelos que oferecem sistema de engate Isofix para as cadeirinhas ganham mais
pontos para a proteção das crianças.
A classificação da Latin
NCAP vai de uma a cinco estrelas e os níveis de proteção são classificados como
bom, adequado, marginal, fraco e pobre, sendo “bom” a melhor nota e “pobre”, a
pior. Vale lembrar que muitos modelos da lista a seguir foram testados em 2010
ou 2011, podendo já ter sido aprimorados desde então. Contudo esses são os
últimos dados disponíveis.
Veículo -Toyota Etios
Hatch
Adultos: 4 estrelas
Crianças: 2 estrelas
Crianças: 2 estrelas
Observações: com duplo
airbag, o Etios protege bem a cabeça e o peito dos ocupantes da frente, mas
a proteção é um pouco mais fraca para pernas e pés. Foram
observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos
ocupantes da frente. A estrutura mostrou que pode suportar cargas maiores que
as do impacto. Segundo o engenheiro da Global NCAP Alejandro Furas, um bom
exemplo de cabine que se deforma pouco durante o crash test.
As crianças, porém, tiveram proteção considerada
vulnerável para a cabeça e fraca para o peito, com cadeirinhas afixadas por
cinto. A cadeirinha para a criança de um ano e meio conseguiu evitar excessivo
deslocamento para frente na hora da batida, mas o boneco que representava a criança
de três anos foi jogado para frente com intensidade maior que o limite. As
instruções de instalação das cadeirinhas foram suficientes e elas ficaram
unidas de forma permanente aos bancos. Porém, o modelo não advertia de forma
completa sobre o perigo da instalação de uma cadeirinha olhando para trás no
banco do acompanhante com airbag ativo. Veículo
testado especialmente para o Brasil, com patrocínio da montadora.
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Veículo - Hyundai HB20
Adultos: 3 estrelas
Crianças: 1 estrela
Crianças: 1 estrela
Observações: Também com
duplo airbag, o novo modelo da Hyundai
apresentou boa proteção para a cabeça dos ocupantes da frente, apesar
da ausência de airbags laterais para a cabeça e para o corpo. Peito e pernas do
passageiro tiveram proteção adequada, assim como a perna esquerda do motorista.
Contudo, a proteção para o peito, a perna direita e as coxas e joelhos do
motorista foi considerada apenas marginal. As coxas e joelhos do passageiro
tiveram proteção de marginal a fraca. Estruturas perigosas no painel podem
ferir os joelhos dos ocupantes da frente, que não contam
com a proteção de airbag. A área dos pés, porém, se manteve intacta.
O habitáculo do veículo (local onde ficam os ocupantes) foi avaliado como
estável no impacto.
Ambas as cadeirinhas foram afixadas com cinto. A
criança de um ano e meio ficou com a cabeça “vulnerável”, ao passo que a proteção
para o peito foi considerada “adequada”. Houve, porém, alta carga na parte do
peito, e o boneco bateu com a cabeça no encosto. Já a criança de três anos
ficou com a cabeça “vulnerável” e teve a
proteção do peito considerada “fraca”. Sua cadeirinha apresentou
fraturas devido à carga e chegou a haver contato da cabeça com a parte
posterior do banco do motorista. A aceleração da cabeça e do peito ficou acima
do limite inferior de desempenho. As instruções de instalação de ambos os
assentos foram insuficientes, e as cadeirinhas não ficaram unidas de forma
permanente ao banco. A cadeirinha que olhava para trás abriu a carcaça no
choque.
Data do teste: março de 2013
(fase III)
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