Apoiadas na memória afetiva dos consumidores, marcas recuperam nomes
consagrados na tentativa de repetir o sucesso do passado.
FORD
"RESSUSCITA" O NOME ESCORT. MODELO DEVE VOLTAR AO BRASIL NOS PRÓXIMOS
ANOS (FOTO: REPRODUÇÃO)
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O próximo ano promete um ar nostálgico.
As montadoras não comentam o assunto. Mas é certo que o Brasil voltará a
contar, de uma só vez, com Escort
e Santana – como Auto esporte antecipou. Essa retomada de nomes
consagrados não é uma novidade. É, sim, um movimento observado de tempos em
tempos não apenas no setor
automotivo, mas no mercado em geral.
A razão para a prática é simples: as
empresas querem tirar proveito de uma relação que o consumidor construiu com o
produto no passado, para aproximá-lo e atrai-lo, novamente, no presente. “É
como a primeira namorada. Você lembra da música que tocou quando saíram a
primeira vez, lembra do perfume, do doce preferido”, diz o professor do curso
de engenharia mecânica automobilística do Centro Universitário FEI, Ricardo
Bock. Claro que tudo isso só funciona se “a primeira namorada” não tiver
partido o coração do rapaz – ou, no caso, se o carro não o tiver decepcionado.
A VOLKSWAGEN TAMBÉM VAI
TRAZER DE VOLTA O SANTANA, PARA A ALEGRIA DOS MOTORISTAS SAUDOSOS (FOTO: TEREZA
CONSIGLIO)
É nessa boa impressão
causada pelos modelos que a montadoras se apoiam. A Volkswagen é em exemplo típico – Voyage e Fusca não nos deixam mentir. O
gerente de marketing do produto da marca, Henrique Sampaio, explica que quando
o nome está associado a um modelo de sucesso remete a algo bom que leva o
consumidor a “por a mão no bolso”. “Há confiança, familiaridade. Então, quando
o produto retorna, existe um pré-conceito que deixa o consumidor mais
confortável na hora da aquisição", diz.
Reconhecimento e
posicionamento
Além do apelo emocional,
o nome tem a função de criar a identificação de um produto, especialmente em um
mercado que tem se tornado cada vez mais diversificado como o nosso. “Na medida
que o setor cresce, há mais oportunidades de segmentação, de lançamento de
marcas e modelos. Nesse cenário, um dos grandes recursos em força de marca é o
nome, que precisa ser lembrado. Como construir essa identidade é caro e
demorado, as empresas vão buscar algo do passado para já sair de um patamar de
lembrança favorável”, explica Marcos Machado, professor de branding no MBA da
ESPM. Leia mais e veja mais modelos
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Fonte:Auto
esporte- REDAÇÃO
AUTOESPORTE - http://revistaautoesporte.globo.com/sedans/noticia/2013/05/santana-escort-por-que-montadoras-retomam-nomes-antigos.html