terça-feira, 9 de abril de 2013

Pensando em Segurança. Veja os carro mais e menos seguros do Brasil


Veja todos os resultados dos crash tests realizados pela Latin NCAP para carros vendidos na América Latina desde 2010

Proteção fraca

São Paulo - A Latin NCAP – programa independente de avaliação de carros novos vendidos na América Latina e Caribe – divulgou nesta terça-feira os últimos resultados de sua fase piloto de testes de colisão - ou crash tests. Faltavam apenas os resultados do Ford Ecosport e do Hyundai HB20. O programa foi iniciado em 2010 e teve três fases.
No geral, os carros vendidos na América Latina oferecem proteção pior que os mesmos modelos vendidos na Europa, e ainda há muitos modelos cuja versão mais básica não conta com airbags. 
Os testes da Latin NCAP mostraram que airbags, uma estrutura estável (que deforme pouco) e bons cintos de segurança fazem toda a diferença na segurança dos ocupantes de um veículo durante uma batida. A proteção para crianças também foi baixa em muitos casos, sendo que nenhum modelo atingiu a nota máxima. Muitas vezes as cadeirinhas não são compatíveis com os veículos, e poucos modelos oferecem sistema de engate Isofix, considerado o mais seguro.
Todos os modelos são testados nas suas versões mais básicas (ou superiores, se patrocinados pelas montadoras) e se chocam frontalmente com um objeto deformável, que representa outro veículo, a 64 km/h, segundo os padrões adotados pela Euro NCAP. Os bonecos representam dois adultos no banco da frente e duas crianças no banco de trás, em cadeirinhas, sendo uma de três anos e outra de um ano e meio. Os modelos que oferecem sistema de engate Isofix para as cadeirinhas ganham mais pontos para a proteção das crianças.
A classificação da Latin NCAP vai de uma a cinco estrelas e os níveis de proteção são classificados como bom, adequado, marginal, fraco e pobre, sendo “bom” a melhor nota e “pobre”, a pior. Vale lembrar que muitos modelos da lista a seguir foram testados em 2010 ou 2011, podendo já ter sido aprimorados desde então. Contudo esses são os últimos dados disponíveis.

Veículo -Toyota Etios Hatch

Adultos: 4 estrelas
Crianças: 2 estrelas
Observações: com duplo airbag, o Etios protege bem a cabeça e o peito dos ocupantes da frente, mas a proteção é um pouco mais fraca para pernas e pés. Foram observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente. A estrutura mostrou que pode suportar cargas maiores que as do impacto. Segundo o engenheiro da Global NCAP Alejandro Furas, um bom exemplo de cabine que se deforma pouco durante o crash test.
As crianças, porém, tiveram proteção considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito, com cadeirinhas afixadas por cinto. A cadeirinha para a criança de um ano e meio conseguiu evitar excessivo deslocamento para frente na hora da batida, mas o boneco que representava a criança de três anos foi jogado para frente com intensidade maior que o limite. As instruções de instalação das cadeirinhas foram suficientes e elas ficaram unidas de forma permanente aos bancos. Porém, o modelo não advertia de forma completa sobre o perigo da instalação de uma cadeirinha olhando para trás no banco do acompanhante com airbag ativo. Veículo testado especialmente para o Brasil, com patrocínio da montadora.
Data do teste do auto:  outubro de 2012 (fase III)
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Veículo - Hyundai HB20

Adultos: 3 estrelas
Crianças: 1 estrela
Observações: Também com duplo airbag, o novo modelo da Hyundai apresentou boa proteção para a cabeça dos ocupantes da frente, apesar da ausência de airbags laterais para a cabeça e para o corpo. Peito e pernas do passageiro tiveram proteção adequada, assim como a perna esquerda do motorista. Contudo, a proteção para o peito, a perna direita e as coxas e joelhos do motorista foi considerada apenas marginal. As coxas e joelhos do passageiro tiveram proteção de marginal a fraca. Estruturas perigosas no painel podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente, que não contam com a proteção de airbag. A área dos pés, porém, se manteve intacta. O habitáculo do veículo (local onde ficam os ocupantes) foi avaliado como estável no impacto.
Ambas as cadeirinhas foram afixadas com cinto. A criança de um ano e meio ficou com a cabeça “vulnerável”, ao passo que a proteção para o peito foi considerada “adequada”. Houve, porém, alta carga na parte do peito, e o boneco bateu com a cabeça no encosto. Já a criança de três anos ficou com a cabeça “vulnerável” e teve a proteção do peito considerada “fraca”. Sua cadeirinha apresentou fraturas devido à carga e chegou a haver contato da cabeça com a parte posterior do banco do motorista. A aceleração da cabeça e do peito ficou acima do limite inferior de desempenho. As instruções de instalação de ambos os assentos foram insuficientes, e as cadeirinhas não ficaram unidas de forma permanente ao banco. A cadeirinha que olhava para trás abriu a carcaça no choque.
Data do teste: março de 2013 (fase III)
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 Confira outros modelos e vídeos dos testes: Veja mais

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Fonte: Exame On-Line –Julia Wittgen 19/03/2013 – 18:07 -
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/carros/noticias/os-carros-mais-e-menos-seguros-do-brasil-segundo-testes#3